Olá, meu nome é Bianca, e sou a dona deste blog. Acho que seria legal se você me conhecesse melhor. E vou contar minha história em 3º pessoa. Se liga aí.

Nascida na Bahia, de uma família simples, Bianca morou em uma casa aconchegante e cheia de amor, apesar de não ser casa de rico. Sempre criada com muito amor e carinho, Bianca foi uma menina muito feliz, e ainda é, apesar de um acontecimento. Dias antes de seu aniversário, ela voltava normalmente da escola, com seu irmão, sua irmã, seu pai e sua mãe. Em frente a casa deles havia um grande mato, e era lá que o mal se escondia. Quando eles abriram o portão, uns cincos ou mais bandidos saíram do mato e entraram dentro da casas deles, a mãe deles foi a primeira vítima, eles agarraram ela pelo braço, e aí ela pediu ajuda para o marido, que os bandidos largaram ela, e pegaram ele, Bianca só tinha 4 anos de idade, e chorou como nunca antes na sua vida, dentro do carro com seus irmãos, somente assistia como uma telespectadora. Tão pequena não podia fazer nada. Logo depois os bandidos reuniram todos em quarto da casa deles, e logo depois a tia das crianças chegou, se tornando mais uma vítima. Amarraram os braços da mãe e da tia com cordas, e o do pai com arame. Pensando em o que fazer, o pai pediu que Bianca, seu irmão e sua irmã, fossem poupados, e assim trancaram eles em um quarto. Passaram algumas horas e os bandidos foram embora, deixando para trás a chave. A irmã de Bianca pegou um lápis e pegou a chave que estava no corredor, por debaixo da porta. Quando eles saíram não havia mais ninguém, só uma pegada, na areia, debaixo onde ficava a casa da árvore, mas lá não havia ninguém. Daí seus pais e sua tia já estavam a caminho da morte. Como um trágico dia, foi lembrado.

E é isso, essa é minha história, hoje eu tenho 12 anos, e moro como meu irmão, minha irmã, minha tia que me adotou(mãe), o marido dela(pai), e meus irmãos adotivos, que na verdade já tão morando sozinhos. E por isso que eu digo, lute e nunca desista, porque o pior que seja a situação, você deve enfrentar de cabeça erguida, persevere. Eu sou uma menina que sofre preconceito no colégio e que perdeu os pais. Mas eu sempre, sempre, sempre mesmo, saberei, que...

DEUS ESTÁ COMIGO.

PERSEVERE